Novo programa de Dilma vai dar bolsa de R$ 300 para quem preservar o ambiente

03/06/2011 07:23
Roberto Stuckert Filho/PR
 
O Brasil sem Miséria, novo programa do governo federal para combate à pobreza extrema, dará R$ 300 para preservação ambiental. A chamada Bolsa Verde será voltada para as famílias que vivem com até R$ 70 por mês e que promovem a conservação ambiental. O dinheiro será dado a cada três meses para as famílias que preservarem florestas nacionais, reservas extrativistas e promoverem o desenvolvimento sustentável. O valor será transferido por meio do cartão do Bolsa Família. A presidente Dilma Rousseff e o MDS (Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome) lançaram nesta quinta-feira (2), em Brasília, o programa de combate à miséria, que inclui, além da Bolsa Verde, uma série de ações para brasileiros que vivem no campo e na cidade. Ao apresentar outras ações voltadas para as pessoas em situação de extrema pobreza no campo, a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, afirmou que a intenção é garantir o aumento da renda e da produção dessa parcela da população.  Acreditamos que com ações como assistência técnica, de fomento, acesso à água e energia e distribuição de sementes conseguiremos garantir que essas famílias extremamente pobres no campo aumentem sua produção e renda. Para acompanhar os agricultores, haverá uma equipe de 11 técnicos para cada mil famílias. Cada família deverá elaborar um projeto cujo custo seja de até R$ 2.400, que serão disponibilizados pelo governo em, no mínimo, três parcelas por meio do cartão Bolsa Família. O projeto deverá ter duração de até dois anos. Por se tratar de um "fundo perdido", quem for beneficiado não vai precisar devolver o dinheiro ao governo. Uma das metas do Brasil sem Miséria é aumentar em quatro vezes o número de agricultores familiares, em situação de extrema pobreza, atendidos pelo PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), passando de 66 mil para 255 mil até 2014. O PAA permite a compra de alimentos produzidos por famílias, com isenção de licitação, a preços compatíveis aos praticados nos mercados regionais. Os produtos são destinados a ações de alimentação feitas por entidades sociais e serviços públicos. Com a expansão, o governo espera que a participação dos agricultores muito pobres no conjunto dos beneficiários do PAA seja elevada de 41% para 57%. Atualmente, 156 mil agricultores vendem sua produção para o PAA e a meta é ampliar para 445 mil até o final do atual governo. Com informações da Agência Brasil.
 
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